Nunca parei muito para pensar na minha vida, na que já tive, na que tenho ou na que vou ter... Mas aos 31 anos resolvi olhar para trás e escrever neste meu diário "público" a mulher na qual me tornei... Todas as minhas paixões, todas as minhas conquistas, os meus objectivos, as minhas alegrias, as minhas tristezas, as pessoas que passaram pela minha vida... Transformaram me no que sou hoje.
Se houve alturas em que dificilmente pensava por mim, pela insegurança que sentia em mim mesma, hoje sou independente, segura de mim, confiante dos meus pensamentos fazendo com que os outros ouçam e entendam as minhas ideias...
Nas ultimas semanas, duas situações têem me feito pensar no meu dia a dia, na minha rotina e pesar os prós e contras de uma relação, mais concretamente da nossa!
Durante dois anos, tenho reaprendido a viver a dois, abdicando de muita coisa em prol do que tenho a ganhar... ou por vezes não. Tenho dado tudo de mim pela "família que construí"! Se a minha filha é a minha razão de viver e de continuar a acreditar no que sou e isso nunca vai mudar, outros há que deixaram de ter essa importância!
O tempo passa e as mudanças, contrariamente ao que esperava, são para pior, aumenta apenas a nossa distancia, as nossas diferenças e o nosso silencio, mudou o meu sentimento... Desisti simplesmente de "nós"...
Sabes claramente o porquê, eu própria to disse meses e meses a fio e tantas vezes o escrevi aqui também... agora está apenas nas tuas mãos reconquistar me ou não!
Passaram três anos e meio desde que escrevi sobre ti pela primeira vez, e continuo sem saber o que pensas ou sentes concretamente, a tua forma de ser e estar não são coerentes e a dificuldade que tens em falar piora a situação...é muito dificil confiar em ti e sabes bem porquê!
Sinto me frustrada porque acreditei que serias "the one", porque mudei por ti, porque depois de tantas chamadas de atenção tu deixaste apagar a chama... Custa me porque nunca desisti do que queria e sempre lutei por quem gosto, mas não consigo mais!
Custa me porque te amo, custa me porque acredito que me ames também...
Mas o que mais me custa é não conseguir acreditar que vás lutar, por não acreditar que sejas capaz de mudar.
